sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
AS TRÊS PALAVRAS MÁGICAS: Por favor, Desculpe, Obrigado.
MISSIONÁRIAS DE MARIA XAVERIANAS: O Humanismo Integral: Em nossos dias há um excesso de tecnocracia, um exagero da técnica, da máquina, do cálculo, do mercado uma ditadura consumista. Vam...
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
ROLEZINHO de A a Z
Vamos começar entender o ROLEZINHO - Farofafa.cartacapital.com.br Por: Eduardo Nunomura e Pedro Alexandre Sanches Ainda está confuso entender o que é um rolezinho? ...Ainda está confuso entender o que é um rolezinho?
Não faltam argumentos das mais variadas naturezas para dizer que esses jovens que “invadem” os shopping centers estão errados. Já tem gente se vestindo de Batman para proteger os cidadãos e seus ouvidos contra o rolezinho, o funk, o funk-ostentação, a Copa do Mundo…
O Brasil está em transe e os jovens não querem nem saber se os governantes vão criar rolezódromos, centros culturais ou que tais para preservar a segurança e o sono das “pessoas de bem” nos templos máximos do consumo de “classe”. Mas como assim?, se as propagandas nos bombardeiam a todos, diariamente, para consumir, consumir e consumir?
A nova geração – em todas as classes sociais – quer consumir, consumir com ostentação, inclusive a música que a representa atualmente com maior precisão. Acontece que, se os batidões incomodam muita gente, uma ou várias dezenas desses jovens reunidos num shopping incomodam muito mais. O rolezinho, diz a imprensa mundial, é um “flash mob dos pobres”. Não, é bem mais que isso. Origens escravocratas, racismo e apartheid cultural fazem parte dessa incrível salada de frutas, legumes e verduras.
Para tentar ajudar a decifrar o que é que está acontecendo, FAROFAFÁ prepara um pequeno dicionário, que começa em um “Apartheid cultural” e termina em “Zumbi dos Palmares”.
Apartheid cultural - Na África do Sul, segregavam negros em guetos, impediam-nos de frequentar os mesmos lugares dos brancos. Nos Estados Unidos, até não muito tempo atrás, negros e brancos nem podiam dividir os mesmos espaços. No Brasil, onde a herança escravocrata reluz insidiosa em todos os interstícios da sociedade, querem agora criar os rolezódromos, espaços isolados acusticamente para o confinamento de jovens. Ê, vida de gado.
Baile funk - Pancadão, tamborzão, charme, proibidão, chame como quiser… Uma das frases mais ouvidas atualmente é: “Shopping não é lugar de baile funk”. Talvez não seja. Mas se na rua não pode, no posto de gasolina não pode, não pode em lugar algum…, alguém pode explicar onde os jovens de periferia devem se divertir?
Criminalização - Polícia reprime, lojistas entram com liminares, donos de shopping fecham as portas, marcas famosas tentam proibir videoclipes, redes sociais interplanetárias policiam-e-tiram-do-ar, comunidades pacificadas tiram o pancadão da legalidade, prefeitos baixam decretos contra música alta em espaços abertos… Ninguém diz que é contra o funk, ou contra os pretos, ou contra as comunidades. Mas…
Don Juan - Os Rolezinhos já produzem uma nova geração de ídolos pop, dos quais provavelmente você nunca ouviu falar. Mas, sem ter videoclipe na TV nem sequer ser propriamente artistas, eles são capazes de reunir pequenas multidões, recrutadas via Facebook – em torno de algo mais ou menos impalpável que não é um funk, um disco ou um sucesso martelado nas redes de TV aberta.
Emicida - Ele, Mano Brown, Criolo, Karol Conka e toda a turma do hip-hop são precursores inequívocos dos rolezinhos – além de companheiros, vizinhos ou irmãos das mesmas quebradas.
Não faltam argumentos das mais variadas naturezas para dizer que esses jovens que “invadem” os shopping centers estão errados. Já tem gente se vestindo de Batman para proteger os cidadãos e seus ouvidos contra o rolezinho, o funk, o funk-ostentação, a Copa do Mundo…
O Brasil está em transe e os jovens não querem nem saber se os governantes vão criar rolezódromos, centros culturais ou que tais para preservar a segurança e o sono das “pessoas de bem” nos templos máximos do consumo de “classe”. Mas como assim?, se as propagandas nos bombardeiam a todos, diariamente, para consumir, consumir e consumir?
A nova geração – em todas as classes sociais – quer consumir, consumir com ostentação, inclusive a música que a representa atualmente com maior precisão. Acontece que, se os batidões incomodam muita gente, uma ou várias dezenas desses jovens reunidos num shopping incomodam muito mais. O rolezinho, diz a imprensa mundial, é um “flash mob dos pobres”. Não, é bem mais que isso. Origens escravocratas, racismo e apartheid cultural fazem parte dessa incrível salada de frutas, legumes e verduras.
Para tentar ajudar a decifrar o que é que está acontecendo, FAROFAFÁ prepara um pequeno dicionário, que começa em um “Apartheid cultural” e termina em “Zumbi dos Palmares”.
Apartheid cultural - Na África do Sul, segregavam negros em guetos, impediam-nos de frequentar os mesmos lugares dos brancos. Nos Estados Unidos, até não muito tempo atrás, negros e brancos nem podiam dividir os mesmos espaços. No Brasil, onde a herança escravocrata reluz insidiosa em todos os interstícios da sociedade, querem agora criar os rolezódromos, espaços isolados acusticamente para o confinamento de jovens. Ê, vida de gado.
Baile funk - Pancadão, tamborzão, charme, proibidão, chame como quiser… Uma das frases mais ouvidas atualmente é: “Shopping não é lugar de baile funk”. Talvez não seja. Mas se na rua não pode, no posto de gasolina não pode, não pode em lugar algum…, alguém pode explicar onde os jovens de periferia devem se divertir?
Criminalização - Polícia reprime, lojistas entram com liminares, donos de shopping fecham as portas, marcas famosas tentam proibir videoclipes, redes sociais interplanetárias policiam-e-tiram-do-ar, comunidades pacificadas tiram o pancadão da legalidade, prefeitos baixam decretos contra música alta em espaços abertos… Ninguém diz que é contra o funk, ou contra os pretos, ou contra as comunidades. Mas…
Don Juan - Os Rolezinhos já produzem uma nova geração de ídolos pop, dos quais provavelmente você nunca ouviu falar. Mas, sem ter videoclipe na TV nem sequer ser propriamente artistas, eles são capazes de reunir pequenas multidões, recrutadas via Facebook – em torno de algo mais ou menos impalpável que não é um funk, um disco ou um sucesso martelado nas redes de TV aberta.
Emicida - Ele, Mano Brown, Criolo, Karol Conka e toda a turma do hip-hop são precursores inequívocos dos rolezinhos – além de companheiros, vizinhos ou irmãos das mesmas quebradas.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
SANTA MARIA de TOMÉ-AÇU - Pe. HILÀRO TRAPLETTI
SANTA MARIA DE TOMÉ-AÇU: rede de comunidades
Desde os
anos 1960 os padres xaverianos tiveram aos seus cuidados uma porção de Povo de
Deus, situada no interior do Pará, no município de Tomé-açu, na prelazia de
Abaeté do Tocantins, confiada aos padres xaverianos.
O território
era grande e o povo era o povo paraense, de tradição cristã. Veio a imigração
japonesa, que enriqueceu o município de culturas novas e de atividades rurais:
a pimenta do reino, o cacau, a fruta e verdura, a mandioca, tudo organizado em
cooperativa.
Como
estrelas brilhantes, nasceram as CEBs, as comunidades eclesiais de base,
pipocando em todo canto do imenso território rural. Hoje são 85 comunidades com
diferentes padroeiros, novas igrejas e centros de pastoral com autonomia de serviços
cristãos.
Tudo isso é
coordenado pelos xaverianos pe. Célio, pe. Hilário, pe. Luiz. Com eles trabalha
também pe. Milton, sacerdote diocesano.
A coragem
destes padres merece um louvor. Eles vivem no meio do povo, a serviço de todos,
com “cheiro de ovelhas”, como disse papa Francisco, sempre disponíveis para
visitar, animar, organizar as comunidades do interior e da cidade.
Tudo isso
apesar da idade e dos problemas de saúde. Pe. Celio, 77 anos, sofre de
leucemia, necessita de quemioterapia toda semana, mas não abre mão do seu
serviço ministerial.
Pe. Hilário
de 80 anos sofre de diabete com necessidade de insulina três vezes por dia.
Hilário, homem
de grande valor humano e civil, passou 7 meses na Itália, foi operado de três
tumores no intestino, mas voltou, cheio de entusiasmo juvenil, com mil projetos
na cabeça.
Sábato 25 de
janeiro teve o prazer de acompanhar de carro o Hilário até Tomé-açu. A estrada
é boa, pouco tráfico de veículos, somente 4 horas de viagem a partir de Belém.
À noite,
Hilário celebrou a santa Missa em Quatrobocas na Igreja de São Francisco
Xavier, construída pelos Japoneses. Uma salva de palmas espontânea aprovou as
palavras de Hilário quando disse que foi convidado pelos Superiores a ficar na
Itália como reitor de uma casa xaveriana: “não, eu volto para Tomé-açu e aqui
estou”!
Voltou cheio
de projetos novos. Já tem construído 85 capelas nas diversas comunidades em 12
anos de permanência em Tomé-açu. Agora está pensando numa nova Capela,
dedicada, esta vez, ao “Pai Eterno”. Parabéns, Hilário!
Domingo de
manhã celebramos a Missa na Matriz de Santa Maria. Foi uma Missa internacional.
Celebrava o pe. Joanes La Nike, (indonesiano xaveriano, recém-chegado na
Amazônia e destinado a Ourilândia do Norte), Marcello italiano, Hilário italiano,
povo do Sul e do Norte e povo paraense. Foi um momento de fraternidade ao redor
da mesa da Eucaristia.
Naquela
missa rezamos também por todos os amigos e amigas xaverianas espalhados pelo
mundo afora. E você está rezando pelos seus padres?
Tomé-açu 19 de janeiro de
2014
Pe. Marcello Zurlo
Hilário Trapletti, 80 anos |
Matriz |
A missa da Criança |
Toda criança queria bater foto |
Igreja de Santa Maria |
Diante da Igreja Matriz |
A Carla fotografa |
Hilário e Marcello |
A primeira capela dedicada a são Guido |
Pe. Luiz de São Paulo |
Padres e Irmãs xaverianas no Capítulo Xaveriano |
Célio e o seu grupo |
O heroico pe. Célio |
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
NOVA DIREÇÃO REGIONAL dos XAVERIANOS da AMAZÔNIA
Direção Regional dos Xaverianos da
Amazônia
Eis a nova direção regional dos Missionários
Xaverianos da Amazônia:
Pe. Regional: pe. Matteo Antonello
Viceregional: pe. Arnaldo De Vidi
Conselheiros: pe. Paolo Andreolli, pe. Adolfo Zon Pereira, Ir. Raymundo Camacho
Covarrubias.
Foi escolhida democraticamente pelos 37 Xaverianos presentes no XIII
Capítulo assemblear da nossa querida Amazônia, dia nove de janeiro 2014,
reunidos no“Laranjal”, Centro de Formação Cristã da Diocese de Abaetetuba.
Oito dias de oração, reflexão, intercambio, grupos de estudo, partilha e
confraternização com a presença de pe. Mario Mula e Javier vindo da Direção
Geral dos Xaverianos com sede em Roma.
Pe. Matteo Antonello, pároco em São Francisco Xavier em Belém.
Pe. Arnaldo De Vidi, pároco no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro
em Abaetetuba.
Pe. Paolo Andreolli, pároco em Tucumã, Prelazia de Altamira Xingu.
Pe. Adolfo Zon, pároco de Santa Rosa na diocese de Abaetetuba.
Ir. Raymundo Camacho, professor entre os Povos Indígenas Kayapó do Xingu.
Todos os amigos xaverianos fazem votos para que a nova direção anuncie com
coragem o Reino no meio do povo da Amazônia e dê testemunho de fidelidade ao
carisma de São Guido Maria Conforti.
Abaetetuba 10/01/2014
Pe. Marcello Zurlo
Diretor espiritual do Gamix
O grupo dos padres com as xaverianas |
Adolfo Zon, Paolo Andreolli, Matteo Antonello, Raymundo Camacho, Arnaldo De Vidi |
Adolfo, Paolo, Mateus, Raymundo, Arnaldo |
A mesa da coordenação Mateus, Mario e Javier |
Mateus, Mario Mula |
Amadeu, Luiz, Primo.... |
Celio, Luiz, Meo, Pedro, Rafael |
Javier, secretário |
Xavier, Saul, Evandro, Martin |
O grupo do alto Xingu |
pe. Pascal |
Pedro e Javier Peguero |
Visita do Bispo de Abaetetuba, dom José Maria, com Saul |
Javier com Ir. Patricia |
Xaverianas Antonietta, Elisa, Lucia, Fernanda |
Xaverianas |
Confraternização Ir. Marta e Pascal |
Bingo Arnaldo, Adolfo, José |
Savino e Marcello |
Missa de encerramento |
Domus La Nike, Mario, Zezinho Matteo |
Mario e Marcello |
Marcello, Pedro, Mario Mula |
Despedida volta para Roma |
A garça participava |
A criança vive conosco |
A logomarca do Gamix |
O lavapé é o nosso serviço |
A natureza é nossa mãe |
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