VIDA DE SÃO GUIDO MARIA CONFORTI
O Fundador da família xaveriana nasce em Parma, na Itália, em 30 de março de 1865.
Faz seus primeiros estudos junto aos Irmãos das Escolas Cristãs. No breve trajeto rumo à escola, o pequeno Guido para frequentemente numa igrejinha a fim de olhar o Crucifixo que domina o altar. Aos pés daquele crucifixo brota a sua vocação missionária.
Então, em 1895, Guido Conforti, com apenas 30 anos de idade, decide fundar os xaverianos. Com a herança recebida após a morte do pai, compra uma casa onde reúne um grupo de 17 seminaristas. Para o bom êxito do projeto, que ele mesmo julga temerário, Guido está disposto a dar o melhor de si mesmo.
Em 1907 é nomeado bispo de Parma. Dom Guido torna-se pastor de dois rebanhos: a diocese e a família xaveriana. Ele é um guia exemplar e incansável de sua igreja, mas nunca se esquece de ser bispo para o mundo todo. Dedica-se com todas as forças à formação de seus missionários, ao envio deles para a China e ao crescimento da consciência missionária além-fronteiras no clero de toda Itália.
Em 1928, vai à China visitar os seus missionários. Peregrina por todos os postos mais avançados onde os seus filhos trabalham.
Depois de uma vida dedicada inteiramente à missão, dom Guido é chamado à Casa do Pai em 5 de novembro de 1931. Aos 23 de outubro de 2011, o Papa Bento XVI o proclama santo para o mundo.
VIDA DE SÃO FRANCISCO XAVIER
Nasce num castelo da Navarra, na Espanha, em 07 de abril de 1506. Sua família é nobre. Seu pai, querendo fazer dele um grande senhor, o envia a Paris, na França, para estudar. Ali encontra Inácio de Loyola junto ao qual descobre que Cristo pode ser a razão maior de sua vida. Abandona a casa, as riquezas, todos os seus projetos e parte a caminho do Extremo Oriente, iniciando assim sua heroica aventura missionária que o levou a pregar o Evangelho na Guiné, Ilha de Trindade, Cabo da Boa Esperança, Moçambique, Índia, Malásia, Singapura, Indonésia, Japão e na Ilha de Sancian, na costa da China de onde projetava penetrar na imensa China continental.
Ele navega por diversos meses em seguida, incorre em tempestades, naufrágios, piratas, autoridades sem escrúpulos, atentados, fome, sede, doenças… Nada parece frear o ímpeto dele, nem a saudade da família, nem os conselhos dos amigos. Para Xavier “viver sem alegrar-se de Deus não seria uma vida, mas uma morte contínua”. Por isso vale a pena “perder a vida temporal para ir a socorro da vida espiritual do próximo”.
Com um pequeno grupo de colaboradores chega à ilha de Sancián, às portas da China. Enquanto aguarda pela última travessia, é atingido por uma febre da qual morre em 03 de dezembro de 1552 com apenas 46 anos
O Papa Pio XI declara São Francisco Xavier, junto com Santa Teresinha do Menino Jesus, Padroeiro das Missões.
Depois de cinco séculos, São Guido Maria Conforti abraça o seu projeto e envia os seus filhos missionários xaverianos para a China.